-* 9 Saindo daí,
Jesus
viu
um homem
chamado
Mateus,
sentado
na coletoria
de impostos,
e lhe disse:
“Siga-me!”
Ele se levantou, e seguiu a Jesus. 10 Estando Jesus à mesa em casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e pecadores foram e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11 Alguns fariseus viram isso, e perguntaram aos discípulos: “Por que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e os pecadores?” 12 Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. 13 Aprendam, pois, o que significa: ‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’. Porque eu não vim para chamar justos, e sim pecadores.”
Comentário:
* 9-13: Cf. nota em Mc 2,13-17. Com a
citação de Oséias 6,6, Mateus esclarece o sentido da missão de Jesus: a justiça
do Reino é inseparável da misericórdia.
Mateus,
chamado também Levi, era cobrador de impostos. Estava, portanto, a serviço dos
ocupantes romanos, razão pela qual era malvisto e desprezado pelos doutores da
Lei e pelos fariseus. No entanto, foi a ele que, enquanto exercia sua
profissão, Jesus chamou: “Siga-me”. A adesão foi imediata. A Mateus é atribuída
a redação de um dos quatro Evangelhos; antes em aramaico. O Evangelho de
Mateus, tal qual o possuímos hoje, escrito em grego, sofreu influência de
Marcos e de Lucas. Conservou, porém, sua fisionomia própria. É o Evangelho do
Reino dos Céus, do cumprimento em Cristo da Antiga Aliança; o Evangelho do
Sermão da montanha e da Igreja. A respeito do apostolado de Mateus e das
circunstâncias de sua morte ou martírio, não há comprovações suficientes e
confiáveis.
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