* 1
Num dia
de sábado aconteceu
que Jesus
foi comer
em casa de um dos chefes
dos fariseus, que
o observavam.
A
verdadeira honra -* 7 Jesus notou
como os convidados escolhiam os primeiros
lugares. Então
contou a eles uma parábola:
8 “Se alguém
convida você
para uma festa
de casamento, não
ocupe o primeiro
lugar. Pode
ser que
tenha sido
convidado alguém
mais importante do que
você; 9 e o dono
da casa, que
convidou os dois,
venha dizer
a você: ‘Dê
o lugar para ele’. Então
você ficará
envergonhado e irá
ocupar o último
lugar. 10 Pelo contrário,
quando você
for convidado,
vá sentar-se
no último lugar.
Assim, quando
chegar quem
o convidou, ele dirá
a você: ‘Amigo,
venha mais para cima’.
E isso vai
ser uma honra
para você na presença
de todos os convidados. 11 De fato,
quem se eleva
será humilhado,
e quem se humilha
será elevado.”
12
Jesus disse
também ao fariseu
que o tinha
convidado: “Quando
você der
um almoço ou
jantar, não
convide amigos,
nem irmãos,
nem parentes,
nem vizinhos
ricos. Porque
esses irão,
em troca, convidar
você. E isso
será para você
recompensa. 13 Pelo contrário,
quando você
der uma festa,
convide pobres,
aleijados, mancos
e cegos. 14 Então
você será
feliz! Porque
eles não lhe podem
retribuir. E você
receberá a recompensa na ressurreição dos justos.”
Comentário:
* 1-6:
A lei do sábado deve ser interpretada como libertação e vida para o homem.
* 7-14:
Nos vv. 8-11, Jesus critica o conceito de honra baseado no orgulho e ambição,
que geram aparências de justiça, mas escondem os maiores contrastes sociais. A
honra do homem depende de Deus, o único que conhece a situação real e global do
homem; essa honra supera a crença que o homem pode ter nos seus próprios
méritos. Nos vv. 12-14, Jesus mostra que o amor verdadeiro não é comércio, mas
serviço gratuito, pois o pobre não pode pagar e o inimigo não pode merecer. Só
Deus pode retribuir ao amor gratuito.
Em
dia de sábado, a caminho de Jerusalém, Jesus dá uma parada e vai se alimentar
na casa de um chefe dos fariseus. Diz o Evangelho que “eles o observavam”. A
impressão é a de que estavam à procura de algum deslize dele para acusá-lo. Por
outro lado, o Mestre também observa o que está acontecendo nesta refeição. São
dois olhares bem diferentes. Diante daquilo que vê, Jesus conta-lhes uma
parábola, exaltando, como é próprio de Lucas, os pobres: os primeiros a serem
convidados ao banquete do Reino de Deus. Em seguida, o Mestre convida os
discípulos a se colocarem no último lugar, onde justamente se encontram os
empobrecidos. A ação da comunidade e de cada cristão deve ser em favor dos mais
pobres, pois estes não têm condições de retribuir. Somos chamados a fazer as coisas
gratuitamente, isto é, a fazer o bem sem esperar recompensa. Desse procedimento
gratuito é que nasce a felicidade do fiel seguidor de Jesus. A sociedade
moderna e todo tipo de instituição se organizam e vivem em torno da competição,
da luta a todo custo pelos primeiros lugares e do lucro, como sendo absolutos.
O jovem de hoje é incentivado a chegar ao topo, custe o que custar, mesmo
pisando nos outros. Essa, no entanto, não é a proposta de Jesus. Busquemos,
pois, a exemplo do Mestre, ser pessoas generosas e magnânimas em nossas
relações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário