* 1 Depois disso, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Notícia do Reino de Deus. Os Doze iam com ele, 2 e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos maus e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios; 3 Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres, que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
Comentário:
* 1-3: Jesus continua sua missão, e vai
formando uma comunidade nova, a partir daqueles que são marginalizados pela
sociedade do seu tempo, como eram as mulheres. Elas também são parte integrante
do grupo que acompanha Jesus.
Esta
passagem nos mostra, em parte, como era organizada a vida pública de Jesus e
seus apóstolos. Jesus não é um pregador solitário. Além dos Doze que o
acompanham, também algumas mulheres fazem parte do anúncio apostólico da
mensagem cristã. A tradição evangélica conservou o nome de algumas delas
(Joana, Suzana) e sua atuação em momentos importantes (Maria Madalena, na
ressurreição de Jesus). A Igreja primitiva, à semelhança de Jesus, abriu
significativo espaço para a ação das mulheres nas comunidades. A mulher não tem
papel passivo no mistério da salvação, e hoje é chamada a novos encargos
apostólicos, como evidenciou o Concílio Vaticano II. O papa Francisco diz que
“ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na
Igreja” (EG 103).
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