* 6 Em outro sábado, Jesus entrou na sinagoga, e começou a ensinar. Aí havia um homem com a mão direita seca. 7 Os doutores e os fariseus espiavam, para ver se Jesus iria curá-lo durante o sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8 Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando, e disse ao homem da mão seca: “Levante-se, e fique no meio.” Ele se levantou, e ficou de pé. 9 Jesus disse aos outros: “Eu pergunto a vocês: a Lei permite no sábado fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” 10 Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estenda a mão.” O homem assim o fez, e sua mão ficou boa. 11 Eles ficaram com muita raiva, e começaram a conversar sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
Comentário:
* 6-11: Jesus mostra que a lei do sábado
deve ser interpretada como libertação e vida para o homem. Por isso, os que
preferem ficar com o velho sistema se reúnem para planejar a morte de Jesus:
ele está destruindo as idéias de religião e sociedade que eles tinham.
Volta a
questão da observância do sábado. Desta vez, na sinagoga, enquanto Jesus
ensina. Doutores da Lei e fariseus o observam “para terem motivo de acusá-lo”.
O benefício redunda em favor de um homem com a mão paralisada. Antes de
curá-lo, Jesus deixa mudos os adversários, dirigindo-lhes a pergunta: No
sábado, deve-se ou não se deve fazer o bem, salvar uma vida ou destruí-la? Com
certeza, o povo simples, a quem o Pai revela seus segredos (cf. Lc 10,21) sabia
responder: tudo o que é bom glorifica a Deus. Mas os doutores da Lei e fariseus
“se encheram de raiva”. Buscam, na verdade, motivos para eliminar Jesus. Ao
curar esse enfermo, Jesus reafirma sua posição tomada anteriormente: a salvação
de uma vida diminuída está acima das disposições negativas da lei do sábado.
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