39 Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40
Nenhum
discípulo
é maior
do que
o mestre;
e todo
discípulo
bem
formado
será
como o seu mestre.
41 Por que
você
fica
olhando
o cisco
no olho
do seu irmão,
e não
presta
atenção
na trave
que
há
no seu próprio
olho?
42 Como é que
você
pode
dizer
ao seu irmão:
‘Irmão,
deixe-me
tirar
o cisco
do seu olho’,
quando
você
não
vê
a trave
no seu próprio
olho?
Hipócrita!
Tire
primeiro
a trave
do seu próprio
olho,
e então
você
enxergará
bem,
para tirar
o cisco
do olho
do seu irmão.”
Comentário:
*
37-42: Cf. nota em Mt 7,1-5. Lucas salienta que as
relações numa sociedade nova não devem ser de julgamento e condenação, mas de
perdão e dom. Só Deus pode julgar.
Tendência
habitual do ser humano é apontar os defeitos alheios. Os fariseus, algumas
vezes, foram chamados de cegos por Jesus. Por se acharem melhores que os
outros, pensavam ter as credenciais para criticar o próximo. Muitas vezes
censuraram o comportamento de Jesus e de seus discípulos. Jesus quer melhorar
na vida comunitária o nível do relacionamento humano. Madre Teresa de Calcutá
dizia: “Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las”. Então, sigamos os
conselhos do Mestre: ninguém é tão perfeito que tenha condições de remexer a
vida dos outros. Cuidado! A ânsia de corrigir um pequeno defeito do próximo
pode significar que temos o mesmo defeito em grau bem maior! Olhemos, portanto,
nossos irmãos e irmãs com o olhar puro e misericordioso do Pai celeste.
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