sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Lucas 10, 17-24 A alegria do discípulo.

* 17 Os setenta e dois voltaram muito alegres, dizendo: “Senhor, até os demônios obedecem a nós por causa do teu nome.» 18 Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago. 19 Vejam: eu dei a vocês o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo, e nada poderá fazer mal a vocês. 20 Contudo, não se alegrem porque os maus espíritos obedecem a vocês; antes, fiquem alegres porque os nomes de vocês estão escritos no céu.” Os pobres evangelizam -* 21 Nessa hora, Jesus se alegrou no Espírito Santo, e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22 Meu Pai entregou tudo a mim. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar.” 23 E Jesus voltou-se para os discípulos, e lhes disse em particular: “Felizes os olhos que veem o que vocês veem. 24 Pois eu digo a vocês que muitos profetas quiseram ver o que vocês estão vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que vocês estão ouvindo, e não puderam ouvir.” Comentário: * 17-20: Os milagres realizados são motivo de alegria para os discípulos que retornam. No entanto, Jesus mostra que são apenas sinais de uma libertação muito mais ampla, que ameaça o domínio de Satanás. A verdadeira alegria dos discípulos é saber que a novidade do Reino está surgindo, e que eles estão participando dela. * 21-24: Os sábios e inteligentes não são capazes de perceber em Jesus a presença do Reino. Só os desfavorecidos e pobres conseguem penetrar o sentido da atividade de Jesus e continuá-la. O Evangelho de hoje nos impele a um exercício de memória, obriga-nos a refletir sobre a libertação que Jesus Cristo opera em nós. Fazendo memória dessa ação de Cristo, poderemos nos alegrar, pois temos a certeza de que nosso nome está inscrito no Reino. Seremos felizes na medida em que estivermos seguros de pertencer a Deus, aquele que sustenta toda a nossa vida, assim como os discípulos se alegraram com as maravilhas que podiam realizar ao agir em nome de Jesus. A maior alegria, no entanto, é a certeza de que o Reino está sendo construído e todos os que aceitarem o Evangelho dele participarão.

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