sábado, 18 de outubro de 2025
Lucas 18, 1-8 Perseverança na oração.
-* 1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, sem nunca desistir. Ele dizia: 2 “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3 Na mesma cidade havia uma viúva, que ia à procura do juiz, pedindo: ‘Faça-me justiça contra o meu adversário!’ 4 Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum; 5 mas essa viúva já está me aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não fique me incomodando’.” 6 E o Senhor acrescentou: “Escutem o que está dizendo esse juiz injusto. 7 E Deus não faria justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8 Eu lhes declaro que Deus fará justiça para eles, e bem depressa. Mas, o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar a fé sobre a terra?”
Comentário:
* 1-8: Insistência e perseverança só existem naqueles que estão insatisfeitos com a situação presente e, por isso, não desanimam; do contrário, jamais conseguiriam alguma coisa. Deus atende àqueles que, através da oração, testemunham o desejo e a esperança de que se faça justiça. 
O ensinamento deste domingo é sobre a necessidade da oração perseverante e o fortalecimento da fé. O texto inicia com a oração e conclui com a fé. O evangelista apresenta o caso de uma pobre viúva. Essa viúva busca um juiz para que lhe faça justiça. Depois de muita insistência, o juiz atende o apelo da pobre mulher. A arma dos pobres é a insistência. Jesus não apresenta um Deus injusto e desonesto, a quem obrigamos a fazer nossos desejos. A pobre mulher é exemplo admirável dessa busca pela justiça numa sociedade corrompida. Parece que já nos acomodamos diante das injustiças que se cometem contra os empobrecidos e não mais nos comovem. O exemplo dessa pobre mulher deve nos incentivar a depositar nossa confiança em Deus, justo juiz, e nunca esmorecer diante das necessidades dos pobres. A fé pode enfraquecer quando deixamos de rezar e não nos solidarizamos com os necessitados. A oração e o engajamento no compromisso com o Reino de Jesus certamente fortalecerão nossa fé ativa.
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