-* 16 Ao cair
da tarde,
os discípulos de Jesus desceram ao mar. 17 Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já era noite, e Jesus ainda não tinha ido ao encontro deles. 18 Soprava vento forte e o mar estava agitado. 19 Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando sobre as águas e aproximando-se da barca. Então ficaram com medo, 20 mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenham medo.” 21 Eles quiseram recolher Jesus na barca, mas nesse instante a barca chegou à margem para onde estavam indo.
Comentário:
O
breve texto bíblico nos mostra que as primeiras comunidades cristãs tiveram
dificuldades para reconhecer Jesus ressuscitado. O mar agitado indica as
tribulações que os missionários enfrentam. Para aumentar o medo e a insegurança
dos discípulos, vem a noite, que representa a ausência do Mestre. Jesus não os
abandona; deixa-os sozinhos durante quase todo o trajeto, para exercitá-los na
fé. Jesus vai até eles caminhando sobre o mar. Só Deus pode fazer isso. Jesus é
senhor da natureza. Aqui se manifesta a divindade de Jesus. Ao dizer “Sou eu”,
Jesus se identifica com o Deus libertador, que nunca abandonou o povo de
Israel. Sem a presença de Jesus e sem a sólida fé dos missionários, qualquer
missão está fadada a fracassar.
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