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16 “Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. 17
De fato,
Deus
enviou
o seu Filho
ao mundo,
não
para condenar
o mundo,
e sim
para que
o mundo
seja
salvo
por meio
dele.
18 Quem
acredita
nele,
não
está
condenado;
quem
não
acredita,
já
está
condenado,
porque
não
acreditou
no nome
do Filho
único
de Deus.
19 O julgamento é
este: a luz
veio
ao mundo,
mas
os homens
preferiram
as trevas
à luz,
porque
suas ações
eram
más.
20 Quem
pratica
o mal,
tem
ódio
da luz,
e não
se aproxima
da luz,
para que
suas ações
não
sejam
desmascaradas. 21 Mas, quem age conforme à verdade, se aproxima da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer.”
Comentário:
*
16-21: Deus não quer que os homens se percam, nem sente
prazer em condená-los. Ele manifesta todo o seu amor através de Jesus, para
salvar e dar a vida a todos. Mas a presença de Jesus é incômoda, pois coloca o
mundo dos homens em julgamento, provocando divisão e conflito, e exigindo
decisão. De um lado, os que acreditam em Jesus e vivem o amor, continuando a
palavra e a ação dele em favor da vida. De outro lado, os que não acreditam
nele e não vivem o amor, mas permanecem fechados em seus próprios interesses e
egoísmo, que geram opressão e exploração; por isso estes sempre escondem suas
verdadeiras intenções: não se aproximam da luz.
Com o objetivo de dar um protetor aos
trabalhadores e um sentido cristão ao trabalho, o papa Pio XII instituiu, em
1955, a memória litúrgica de São José Operário. Inseriu-a no contexto da festa
dos trabalhadores, universalmente comemorada a 1º de maio. “Nesta memória de
São José se reconhece a dignidade do trabalho humano, como dever e
aperfeiçoamento do homem, exercício benéfico de seu domínio sobre o mundo
criado, serviço à comunidade, prolongamento da obra do Criador e como
contribuição ao plano da salvação” (Missal Romano). Sobre São José como modelo
dos trabalhadores, o papa Francisco, na carta encíclica Laudato Si’, escreve: “Também ele nos pode ensinar a cuidar, pode motivar-nos
a trabalhar com generosidade e ternura para proteger este mundo que Deus nos
confiou” (n. 242).
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