* 27 “Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. 28 Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam alegres porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29 Eu lhes digo isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês acreditem. 30 Já não tenho muito tempo para falar com vocês, pois o príncipe deste mundo está chegando. Ele não tem poder sobre mim, 31 mas vem para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, e é por isso que faço tudo o que o Pai me mandou. Levantem-se. Vamos sair daqui.”
Comentário:
* 27-31: Jesus fala de paz e alegria no
momento em que sua morte está para acontecer. Paz é a plena realização humana.
Ela só é possível se aquele que rege uma sociedade desumana for destituído de
poder. A morte de Jesus realiza a paz. Todo martírio é participação nessa luta
vitoriosa de Jesus e, portanto, causa de paz e alegria.
Jesus nos dá o dom da paz, fruto de sua
comunhão com o Pai. Não é a paz que o mundo oferece, uma paz aparente e
forçada, de certos regimes políticos e econômicos, que se mantêm à custa do
sacrifício do povo. A paz de Jesus afasta todo medo e qualquer perturbação e dá
lugar à coragem e à esperança no campo de missão. Jesus garante sua presença na
vida do discípulo missionário. A paz de Jesus gera alegria no discípulo, porque
este caminha para um destino seguro, isto é, para a vida de plena intimidade
com Deus. A paz que Jesus nos oferece não se deixa abalar pelo chefe deste
mundo, pelo chefe que persegue o Mestre e os discípulos e cujo domínio sobre
Jesus e os cristãos é passageiro. Não poderá anular a obra de Jesus, apenas vai
tornar ainda mais visível o amor incondicional de Jesus ao Pai.
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