27 Minhas
ovelhas
ouvem
a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu dou a elas vida eterna, e elas nunca morrerão. Ninguém vai arrancá-las da minha mão. 29 O Pai, que tudo entregou a mim, é maior do que todos. Ninguém pode arrancar coisa alguma da mão do Pai. 30 O Pai e eu somos um.”
Comentário:
O quarto domingo da Páscoa é conhecido
como o “domingo do Bom Pastor”. Nos três anos do ciclo litúrgico é lida uma
passagem do capítulo 10 do Evangelho de João. No relato escolhido para este
ano, os discípulos de Jesus escutam sua voz e o seguem, ou seja, aderem a ele
não com palavras, mas com atos. O texto nos diz que a promessa para os fiéis
seguidores é a “vida definitiva” e a certeza de que Deus não os abandonará à própria
sorte. É preciso ter sempre presente a necessidade de escutar a voz do Mestre e
seguir seus passos. Jesus, novo templo, torna presente o próprio Pai: “Eu e o
Pai somos um”. O Pai está presente e se manifesta em Jesus e, por meio dele,
realiza sua obra. Na sociedade moderna – do anonimato, do individualismo e da
massificação –, sentimo-nos amados e acolhidos pelo “Bom Pastor”, pastor que
conhece e dá a vida pelos seus. Jesus é o “cordeiro-pastor” que vem propor
novas relações entre os seres humanos. “Cristo nos lembra que sua lógica é a
lógica da doação, não da exploração; do serviço, não do poder; do sacrificar-se
pelos outros, não do sacrificar os outros a si” (Missal Dominical). A
relação de Jesus com as pessoas está fundamentada na confiança e não na troca
de favores ou na manipulação de pessoas em benefício próprio.
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