* 24 “Nesses dias, depois da tribulação, o sol
vai
ficar escuro, a lua
não
brilhará mais, 25 as estrelas começarão a cair do céu,
e os poderes do espaço ficarão abalados. 26
Então, eles verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens com grande poder e glória. 27 Ele
enviará os anjos dos quatro cantos da terra, e reunirá as pessoas que Deus
escolheu, do extremo da terra ao extremo do céu.”
Fiquem vigiando -* 28 “Aprendam, portanto, a parábola da figueira: quando seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está perto. 29 Vocês também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que ele está
perto, já está às
portas. 30 Eu garanto a vocês: tudo isso
vai
acontecer antes que morra esta geração que
agora vive. 31 O
céu
e a terra desaparecerão, mas
as minhas palavras não
desaparecerão.
32 Quanto a esse dia
e a essa hora, ninguém sabe nada,
nem
os anjos no céu, nem
o Filho. Somente o Pai
é quem
sabe.
Comentário:
O capítulo 13 do Evangelho de
Marcos faz uma leitura do que aconteceu na década de 70, quando os romanos
invadem e destroem Jerusalém e o templo. Isso seria o fim do mundo? interrogam
os discípulos de Jesus. O autor usa uma linguagem que é estranha para nós hoje.
Esse tipo de linguagem não tem o objetivo de assustar; ao contrário, procura
animar a comunidade a não se deixar enganar pelos acontecimentos, que não
representam o fim de tudo. Os fenômenos cósmicos não significam o fim do mundo;
depois deles, pode surgir nova realidade. É como a natureza: depois de um
inverno rigoroso vem a primavera, e a vida se revela no verde e floresce
exuberante. Como sabemos discernir a chegada da primavera, precisamos saber ler
os sinais da presença de Deus na história, a partir de Jesus Cristo. O cristão
não deve preocupar-se tanto com a questão do fim e do futuro, mas é chamado a
viver o presente e construir sua história tanto nos momentos positivos, como em
meio aos sinais contraditórios.
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