domingo, 18 de novembro de 2018

Marcos 13, 24-32 A história e o fim dos tempos.


* 24 Nesses dias, depois da tribulação, o sol vai ficar escuro, a lua não brilhará mais, 25 as estrelas começarão a cair do céu, e os poderes do espaço ficarão abalados. 26 Então, eles verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens com grande poder e glória. 27 Ele enviará os anjos dos quatro cantos da terra, e reunirá as pessoas que Deus escolheu, do extremo da terra ao extremo do céu.”
Fiquem vigiando -* 28 Aprendam, portanto, a parábola da figueira: quando seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está perto. 29 Vocês também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que ele está perto, está às portas. 30 Eu garanto a vocês: tudo isso vai acontecer antes que morra esta geração que agora vive. 31 O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras não desaparecerão.
32 Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém sabe nada, nem os anjos no céu, nem o Filho. Somente o Pai é quem sabe.
Comentário:
O capítulo 13 do Evangelho de Marcos faz uma leitura do que aconteceu na década de 70, quando os romanos invadem e destroem Jerusalém e o templo. Isso seria o fim do mundo? interrogam os discípulos de Jesus. O autor usa uma linguagem que é estranha para nós hoje. Esse tipo de linguagem não tem o objetivo de assustar; ao contrário, procura animar a comunidade a não se deixar enganar pelos acontecimentos, que não representam o fim de tudo. Os fenômenos cósmicos não significam o fim do mundo; depois deles, pode surgir nova realidade. É como a natureza: depois de um inverno rigoroso vem a primavera, e a vida se revela no verde e floresce exuberante. Como sabemos discernir a chegada da primavera, precisamos saber ler os sinais da presença de Deus na história, a partir de Jesus Cristo. O cristão não deve preocupar-se tanto com a questão do fim e do futuro, mas é chamado a viver o presente e construir sua história tanto nos momentos positivos, como em meio aos sinais contraditórios.

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