12 Jesus disse também ao
fariseu
que
o tinha
convidado:
“Quando
você
der
um almoço
ou
jantar,
não
convide
amigos,
nem
irmãos,
nem
parentes,
nem
vizinhos
ricos.
Porque
esses
irão,
em troca,
convidar
você.
E isso
será
para você
recompensa.
13 Pelo contrário,
quando
você
der
uma festa,
convide
pobres,
aleijados,
mancos
e cegos.
14 Então
você
será
feliz!
Porque
eles não
lhe podem
retribuir.
E você
receberá
a recompensa
na ressurreição
dos justos.”
Comentário:
*
7-14: Nos vv. 8-11, Jesus critica o conceito de honra
baseado no orgulho e ambição, que geram aparências de justiça, mas escondem os
maiores contrastes sociais. A honra do homem depende de Deus, o único que
conhece a situação real e global do homem; essa honra supera a crença que o
homem pode ter nos seus próprios méritos. Nos vv. 12-14, Jesus mostra que o
amor verdadeiro não é comércio, mas serviço gratuito, pois o pobre não pode
pagar e o inimigo não pode merecer. Só Deus pode retribuir ao amor gratuito.
As
recomendações de Jesus nos remetem ao cântico de Maria, que diz: “Deus exaltou
os humildes, encheu de bens os famintos e despediu os ricos sem nada” (Lc
1,52-53). Recordam-nos também as bem-aventuranças: “Felizes vocês, os pobres,
porque de vocês é o Reino de Deus” (Lc 6,20ss). O que Jesus propõe é também o
que ele realiza: acolhe os pobres, cura os doentes, alimenta a multidão
faminta. Muitos seguidores do Mestre puseram em prática seus ensinamentos.
Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) dedicou-se inteiramente à causa dos mais
pobres, em seu campo de missão. Vendo a delicadeza com que ela tratava os
doentes, um jornalista lhe disse: “Madre, eu não faria isso nem por um milhão
de dólares”, ao que ela respondeu: “Eu também não o faço por um milhão de
dólares; faço por amor a Jesus”.
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