7 Se alguém de vocês tem um empregado que trabalha a terra ou
cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Venha depressa para a mesa’?
8 Pelo contrário, não
vai
dizer ao empregado: ‘Prepare-me o jantar, cinja-se e sirva-me, enquanto eu como e bebo; depois disso você vai
comer e beber’? 9 Será
que
vai
agradecer ao empregado, porque este fez o que
lhe havia mandado? 10
Assim também vocês: quando tiverem cumprido tudo o que
lhes mandarem fazer, digam: ‘Somos empregados inúteis; fizemos o que devíamos fazer’.”
Comentário:
Na sociedade de todos os tempos,
é comum a tendência a buscar o poder. Esse perigo ronda também a comunidade de
Jesus. Certa vez, os apóstolos discutiam sobre quem dentre eles era o maior, o
mais importante, aquele que ocuparia os primeiros lugares no Reino de Jesus. A
correção chegou logo. Jesus os ensina a servir, e não ser servidos. Somos
servidores de Deus e dos irmãos e irmãs. Portanto, os títulos, na Igreja, não
significam condecoração, prêmio ou indício de grandeza. Significam maior
responsabilidade na condução do povo de Deus. Estamos a serviço do Reino, cujo
único Senhor é Deus. Diante dele a posição mais correta é a de Maria: “Eis a
serva do Senhor” (Lc 1,38). Não passamos de simples servos do Reino, pois
“nossa capacidade provém de Deus” (2Cor 4,7).
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