* 1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, sem
nunca desistir. Ele dizia: 2 “Numa cidade havia um juiz
que
não
temia a Deus, e não
respeitava homem algum. 3 Na mesma cidade havia uma viúva, que ia
à procura do juiz, pedindo: ‘Faça-me justiça contra o meu adversário!’ 4
Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim ele pensou: ‘Eu não temo
a Deus,
e não
respeito homem algum; 5 mas essa viúva já está me aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que
ela não
fique me incomodando’.” 6 E o Senhor acrescentou: “Escutem o que
está
dizendo esse juiz
injusto. 7 E Deus não
faria justiça aos seus
escolhidos, que dia
e noite gritam por ele? Será
que
vai
fazê-los
esperar? 8 Eu lhes declaro que
Deus
fará
justiça para eles, e bem depressa. Mas, o Filho do Homem, quando vier, será
que
vai
encontrar a fé sobre a terra?”
Comentário:
Os fracos, os sem voz e sem vez,
os que sofrem opressão sem ninguém que os defenda, todas essas categorias estão
aqui bem representadas pela viúva. Ela não se acomoda, não concorda com a
injustiça. Pede, reclama, insiste para ser atendida. Após tanta amolação por
parte da viúva, o juiz corrupto, por motivo egoísta, acabou cedendo (v. 5). A
conclusão da parábola apoia-se no contraste: de um lado, o juiz sem coração; de
outro, o Deus misericordioso. Aquele solucionou o problema da mulher indefesa.
Com maior razão, o Deus de bondade haverá de socorrer “seus escolhidos”, já que
a justiça é transparente, imediata, simples. A questão recai sobre o tema da
fé. Não é Deus que está em falta conosco; nós é que precisamos de conversão e
fé mais profunda.
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