* 31 “Quando o Filho do Homem vier
na sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33
E colocará as ovelhas à sua direita, e os cabritos à sua esquerda. 34
Então o Rei dirá
aos que
estiverem à sua direita: ‘Venham vocês, que
são
abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai
lhes preparou desde a criação do mundo. 35 Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede,
e me deram de beber; eu era
estrangeiro, e me receberam em sua
casa;
36 eu estava sem
roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’. 37
Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que
te vimos com fome e te demos de comer, com sede
e te demos de beber? 38 Quando foi que
te vimos como estrangeiro e te
recebemos em casa, e sem
roupa e te vestimos? 39 Quando foi
que
te vimos doente ou
preso, e fomos te visitar?’ 40 Então o Rei
lhes responderá: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso
a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que
o fizeram.’
41 Depois o Rei dirá
aos que
estiverem à sua esquerda: ‘Afastem-se de mim, malditos. Vão
para o fogo eterno, preparado para o
diabo e seus anjos. 42 Porque eu estava com fome,
e vocês não me deram de comer; eu estava com sede, e não
me deram de beber; 43 eu
era
estrangeiro, e vocês não
me receberam em casa; eu estava sem roupa, e não me vestiram; eu estava doente e na prisão, e vocês não me foram visitar’. 44
Também estes responderão: ‘Senhor, quando foi que
te vimos com fome, ou
com sede,
como estrangeiro, ou sem roupa, doente ou
preso, e não te servimos?’ 45 Então o Rei
responderá a esses: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que
vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi
a mim que
não
o fizeram’. 46 Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão
para a vida eterna.”
Comentário:
A comemoração dos Fiéis Defuntos
conheceu ampla expansão a partir de 988, com Santo Odilon (abade de Cluny,
França). Ora, milhares de mosteiros beneditinos dependiam de Cluny; o fato
estendeu esta comemoração para outras partes da Europa. Em Roma, a celebração
estabeleceu-se oficialmente em 1311. O Catecismo da Igreja Católica apresenta o
sentido dessa comemoração: “A Igreja terrestre, desde os tempos primevos da
religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos. (…) Já que
é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados
de seus pecados (2Mc 12,46), a Igreja também oferece sufrágios em favor deles”
(n. 958). Jesus indica a prática do amor fraterno como caminho certo “para a
vida eterna”.
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