-* 15 Ouvindo isso,
um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que
come
pão
no Reino de Deus!” 16 Jesus respondeu: “Um homem deu grande banquete, e convidou muitas pessoas. 17 Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Venham, pois
tudo
está
pronto’. 18 Mas todos, um a um, começaram a dar
desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir
vê-lo.
Peço-lhe
que
aceite minhas desculpas’. 19
Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou
experimentá-las. Peço-lhe
que
aceite minhas desculpas’. 20
Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não
posso ir’. 21 O
empregado voltou, e contou tudo ao patrão. Então o dono
da casa
ficou muito zangado, e disse ao empregado: ‘Saia depressa pelas praças e ruas
da cidade. Traga para cá
os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos’. 22
O empregado disse: ‘Senhor, o que
mandaste fazer, foi
feito, e ainda há
lugar’. 23 O patrão disse ao empregado: ‘Saia
pelas estradas e caminhos, e faça as pessoas virem aqui, para
que
a casa
fique cheia. 24 Pois
eu digo
a vocês: nenhum daqueles que foram convidados vai
provar do meu banquete’.”
Comentário:
Parábola dos três convites ao
banquete. O dono da casa é figura de Deus que, por meio dos profetas e do seu
Filho Jesus, chama todos à salvação. Os dois primeiros convidados não comparecem,
por motivos de negócios; o terceiro, porque tinha casado. Representam o povo do
Israel, que rejeitou o Messias. Deus certamente se aborrece com a recusa do
benefício. A segunda leva de convidados tem uma característica: são “pobres,
aleijados, cegos e coxos”. Habitantes da cidade, porém malvistos e até
desprezados pela sociedade. Representam os desprezados de Israel. Um terceiro
grupo de convidados engloba pessoas de fora da cidade. Indica a missão entre os
pagãos. Deus quer a casa cheia. Ele convida generosamente para a festa do
Reino, mas respeita a liberdade dos convidados.
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