quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Mateus 9, 27-31 Jesus faz ver e falar.

* 27 Quando Jesus saiu dali, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi.” 28 Jesus chegou em casa, e os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou: “Vocês acreditam que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor.” 29 Então Jesus tocou os olhos deles, dizendo: “Que aconteça conforme vocês acreditaram.” E os olhos deles se abriram. 30 Então Jesus lhes ordenou: “Tomem cuidado para que ninguém fique sabendo.” 31 Mas eles saíram, e espalharam a notícia por toda aquela região. Comentário: * 27-34: A justiça do Reino liberta os homens para o discernimento (ver) e expulsa a alienação (demônio) que impede de dizer a palavra que transforma a realidade. A justiça libertadora, porém, provoca a oposição daqueles que querem apossar-se da salvação, para restringi-la a pequeno grupo de privilegiados. A narração do Evangelho de hoje demonstra que a nossa transfiguração acontece em Cristo e por ele. Fazer os cegos verem e os surdos ouvirem é um gesto simbólico para mostrar a libertação. Os que veem são livres para discernir sobre o próprio caminho, e os que ouvem são livres de qualquer alienação. O Advento celebra a vinda de Jesus Cristo ao mundo e à história humana, para trazer-nos essa salvação e libertação. É, simultaneamente, tempo de alegria e de expectativa pelo “já e ainda não”, ou seja, a salvação que já aconteceu, mas que veremos de modo pleno no nosso encontro pessoal com Deus, no dia do Juízo. Até lá, o cristão é chamado a viver em plenitude sua fé, para poder receber dignamente o Senhor no momento em que vier. Viver em plenitude comporta a vigilância na fé e na oração, o testemunho da alegria do Evangelho, a pobreza de coração e a conversão.

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