domingo, 14 de dezembro de 2025

Mateus 21, 23-27 Jesus silencia as autoridades.

* 23 Jesus voltou ao Templo. Enquanto ensinava, os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo se aproximaram, e perguntaram: “Com que autoridade fazes tais coisas? Quem foi que te deu essa autoridade?” 24 Jesus respondeu: “Eu também vou fazer uma pergunta para vocês. Se responderem, eu também direi a vocês com que autoridade faço isso. 25 De onde era o batismo de João? Do céu ou dos homens?» Mas eles raciocinavam, pensando: “Se respondemos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Então, por que vocês não acreditaram em João?’ 26 Se respondemos que vinha dos homens, temos medo da multidão, pois todos consideram João como um profeta.” 27 Eles então responderam a Jesus: “Não sabemos.” E Jesus disse a eles: “Pois eu também não vou dizer a vocês com que autoridade faço essas coisas.” Comentário: * 23-27: As autoridades querem saber com que autoridade Jesus critica e destrói a estrutura que eles defendem. Jesus devolve a provocação, e os chefes não sabem como responder, porque de qualquer maneira ficariam desmoralizados. João Batista era reconhecido como profeta, e seu batismo vinha de Deus. Assim, Jesus dá a entender que também a sua autoridade vem de Deus. O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o verdadeiro Mestre. Ao questionarem sobre a autoridade com que ensina, colocam em causa sua própria messianidade, por isso a resposta tem de ser bem articulada. Mais do que responder a uma curiosidade, Jesus leva os fariseus a refletirem sobre a maneira errônea de interpretar os sinais e agir em relação aos “profetas”, seja no presente (João), seja no passado (Balaão). Neste mundo pluricultural, é comum cairmos em discussões de teor religioso ou moral. Mais do que defender teoricamente, procurando bons argumentos, devemos seguir o exemplo de Jesus, que mostra como a autoridade parte da coerência de vida. Mais do que afirmar a todo o custo aquilo que Jesus é, testemunhemos ao mundo aquilo em que Jesus nos converteu: seres humanos que vivem para amar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário