domingo, 21 de dezembro de 2025
Lucas 1, 46-56 O cântico de Maria.
* 46 Então Maria disse: “Minha alma proclama a grandeza do Senhor, 47 meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, 48 porque olhou para a humilhação de sua serva. Doravante todas as gerações me felicitarão, 49 porque o Todo-poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo, 50 e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração. 51 Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, 52 derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; 53 aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias. 54 Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55 - conforme prometera aos nossos pais - em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre.” 56 Maria ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa.
Comentário:
* 46-56: O cântico de Maria é o cântico dos pobres que reconhecem a vinda de Deus para libertá-los através de Jesus. Cumprindo a promessa, Deus assume o partido dos pobres, e realiza uma transformação na história, invertendo a ordem social: os ricos e poderosos são depostos e despojados, e os pobres e oprimidos são libertos e assumem a direção dessa nova história.
O Magnificat é um dos mais belos hinos da Bíblia, cheio de citações e reminiscências do Antigo Testamento. Nele, Maria demonstra sua alegria em ser instrumento nas mãos de Deus para a salvação da humanidade. O Magnificat é a oração dos pobres, daqueles que não acreditam em guerras ou conquistas e que acreditam que a salvação vem de Deus, e não das pessoas que detêm o poder. O Magnificat resume a ação de Jesus no mundo: “Derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu os ricos sem nada…”. Do mesmo modo como Deus agiu na vida de Maria, age na nossa história, com mão forte e, ao mesmo tempo, amorosa e misericordiosa.
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