quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Mateus 7, 21.24-27 A fé é uma prática.
* 21 “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Pai, que está no céu.
Passar para a ação -* 24 «Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. 25 Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, mas a casa não caiu, porque fora construída sobre a rocha.
26 Por outro lado, quem ouve essas minhas palavras e não as põe em prática, é como o homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27 Caiu a chuva, vieram as enxurradas, os ventos sopraram com força contra a casa, e a casa caiu, e a sua ruína foi completa!”
Comentário:
* 21-23: Nem mesmo o ato de fé mais profundo da comunidade, que é o reconhecimento de Jesus como o Senhor, faz que alguém entre no Reino. Se o ato de fé pela palavra não for acompanhado de ações, é vazio e sem sentido. A expressão “naquele dia” indica o Juízo final e nos remete a Mt 25,31-46, onde são mostradas as ações que qualificam o autêntico reconhecimento de Jesus como Senhor.
* 24-27: Construir a casa sobre a rocha é viver e agir de acordo com a justiça do Reino apresentada no Sermão da Montanha. Construir a casa sobre a areia é ficar na teoria, sem passar para a prática.
Jesus conclui o Sermão da montanha lançando um desafio à multidão: pôr em prática as palavras que acabaram de ouvir. Afirma que não basta crer, é preciso escutar a mensagem com atenção e transformá-la em vida, em ações concretas. Esse é o caminho para entrar no Reino de Deus, que nos dá a certeza de que construímos nossa vida sobre bases sólidas, sobre a rocha. O Evangelho nos questiona e nos faz refletir sobre os “fundamentos” da nossa vida: sobre qual “alicerce” estou construindo minha vida? Jesus e seu Evangelho, ou alguma outra doutrina, ou talvez a busca da riqueza, a ânsia de poder? São tantos os “deuses” atuais, mas devemos ter a clareza de que todos esses ídolos são como a areia, não dão sustentação por muito tempo. À primeira tempestade, são destruídos. Somente Deus garante proteção total, depende do “homem de juízo” percebê-lo e seguir esse ensinamento.
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