segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
Lucas 2, 36-40 O Messias, sinal de contradição.
36 Havia também uma profetisa chamada Ana, de idade muito avançada. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Tinha-se casado bem jovem, e vivera sete anos com o marido. 37 Depois ficou viúva, e viveu assim até os oitenta e quatro anos. Nunca deixava o Templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. 38 Ela chegou nesse instante, louvava a Deus, e falava do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39 Quando acabaram de cumprir todas as coisas, conforme a Lei do Senhor, voltaram para Nazaré, sua cidade, que ficava na Galileia. 40 O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele.
Comentário:
* 25-40: Simeão e Ana também representam os pobres que esperam a libertação. E Deus responde à esperança deles. O cântico de Simeão relembra a vida e missão do Messias: Jesus será sinal de contradição, isto é, julgamento para os ricos e poderosos, e libertação para os pobres e oprimidos (cf. Lc 6,20-26).
Representantes dos antigos profetas, Simeão e Ana dão testemunho de que o menino que é apresentado no templo é o Filho de Deus, o Messias anunciado pelas Escrituras e esperado pelo povo. Eles representam, com sua idade, a longa espera da humanidade pelo Salvador. A hora de sua messianidade ser revelada a todos ainda vai demorar; até lá, Jesus vai crescer, enchendo-se de sabedoria e força, sempre acompanhado pela graça de Deus. Os cristãos hoje são convidados a imitar a profetisa Ana, louvando a Deus e falando do menino a todos os que esperam a libertação, pois ainda são muitos os que não conhecem ou não vivem o Evangelho. É interessante notar como, já no início do seu Evangelho, Lucas salienta o papel da mulher no anúncio do Evangelho.
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