segunda-feira, 16 de maio de 2022

João 14, 27-31 A paz que só Jesus pode dar.

* 27 “Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. 28 Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam alegres porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29 Eu lhes digo isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês acreditem. 30 Já não tenho muito tempo para falar com vocês, pois o príncipe deste mundo está chegando. Ele não tem poder sobre mim, 31 mas vem para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, e é por isso que faço tudo o que o Pai me mandou. Levantem-se. Vamos sair daqui.” Comentário: * 27-31: Jesus fala de paz e alegria no momento em que sua morte está para acontecer. Paz é a plena realização humana. Ela só é possível se aquele que rege uma sociedade desumana for destituído de poder. A morte de Jesus realiza a paz. Todo martírio é participação nessa luta vitoriosa de Jesus e, portanto, causa de paz e alegria. Jesus é o portador da paz! Ele transmite essa paz aos seus discípulos; contudo, não é uma paz tranquila. Ao contrário, podemos afirmar que se trata de uma paz inquieta. Essa paz não é fruto da falta de conflito ou dificuldades, mas um estado de espírito sereno por se acreditar que se está trilhando o caminho correto. Podemos dizer que se trata de uma paz interior e de consciência. Uma paz que vai exigir posicionamentos firmes e muitas vezes duros e penosos. A paz que o mundo oferece não é essa. Essa paz pode cegar nossos olhos e tornar insensível nosso coração para o que realmente importa: comprometer-se com um mundo mais justo e fraterno. Jesus, ao mesmo tempo que confere a paz aos seus seguidores, alerta-os mais uma vez para sua partida, para o seu destino final. O tempo litúrgico nos aponta para a ida definitiva de Jesus, que culminará com a vinda do Espírito Santo.

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