segunda-feira, 9 de maio de 2022

João 10, 22-30 As credenciais de Jesus são as suas obras.

22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”. 25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu essas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”. Comentário: * 22-39: Jesus define sua condição de Messias, apresentando-se como o Filho de Deus. As provas de seu messianismo não são teorias jurídicas, mas fatos concretos: suas ações comprovam que é Deus quem age nele. A relação que se estabelece entre Jesus e seus discípulos é comparada à ligação que conecta o pastor e as ovelhas pelas quais ele – o pastor – é responsável. Como já foi mencionado anteriormente, talvez para nós, hoje, a relação pastor-ovelha não diga muito; contudo, podemos extrair dela o ensinamento proposto. Os judeus querem uma certeza ou uma prova definitiva de quem é Jesus; essa prova, porém, já foi dada por meio das palavras e atitudes assumidas por Jesus ao longo de sua vida. Poderíamos mencionar aqui que há, da parte dos judeus, cegueira e surdez que os impedem de ver e ouvir com boa vontade e abertura aquilo que está sendo dito. Os judeus tinham um caminho consolidado e era difícil para eles admitir uma postura completamente nova. A forma como os judeus se relacionaram com Jesus pode nos ajudar a refletir sobre quão aberto está o nosso coração para acolher a voz do Pastor.

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