* 16 Um jovem se aproximou, e disse a Jesus: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17
Jesus
respondeu:
“Por que
você
me pergunta
sobre
o que
é bom?
Um só é o bom.
Se você
quer
entrar
para a vida,
guarde
os mandamentos.”
18 O homem
perguntou:
“Quais
mandamentos?”
Jesus
respondeu:
“Não
mate;
não
cometa
adultério;
não
roube;
não
levante
falso
testemunho;
19 honre
seu pai
e sua mãe;
e ame
seu próximo
como a si mesmo.”
20 O jovem
disse
a Jesus:
“Tenho
observado
todas
essas
coisas.
O que
é que
ainda
me falta
fazer?”
21 Jesus
respondeu:
“Se você
quer
ser
perfeito,
vá,
venda
tudo
o que
tem,
dê
o dinheiro
aos pobres,
e você
terá
um tesouro
no céu.
Depois
venha,
e siga-me.”
22 Quando
ouviu
isso,
o jovem
foi
embora
cheio
de tristeza,
porque
era
muito
rico.
Comentário:
*
16-30: Cf. nota em Mc 10,17-31. Mateus salienta: quem se
engaja completamente no seguimento de Jesus, participará como juiz, quando a
história for julgada.
Uma cena sem final feliz. Não
deveria aquele homem estar satisfeito com a posse de muitos bens? Por vezes, a
riqueza diminui nossa condição de enfrentar novos desafios e conquistar outros
horizontes. Deixamos de crescer e nos contentamos com a vidinha monótona,
asfixiante. Deixamos de voar e só enxergamos o pequeno círculo de amigos com os
quais conversamos sobre os mesmos assuntos nos finais de semana. Nossos ouvidos
permanecem surdos aos famintos que batem à nossa porta. Nossa dimensão
espiritual permanece adormecida. O homem rico poderia beneficiar uma multidão
de pessoas. A ele Jesus pedia, além do cumprimento dos dez mandamentos, que o
seguisse. Seguimento que implicava despojamento dos bens materiais. A proposta
de Jesus não o convenceu. A riqueza governava seu coração.
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