* 26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. 27 Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da virgem era Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava, e disse: “Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!” 29 Ouvindo isso, Maria ficou preocupada, e perguntava a si mesma o que a saudação queria dizer. 30 O anjo disse: “Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus. 31 Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. 32 Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu pai Davi, 33 e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó. E o seu reino não terá fim.” 34 Maria perguntou ao anjo: “Como vai acontecer isso, se não vivo com nenhum homem?” 35 O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus. 36 Olhe a sua parenta Isabel: apesar da sua velhice, ela concebeu um filho. Aquela que era considerada estéril, já faz seis meses que está grávida. 37 Para Deus nada é impossível.” 38 Maria disse: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” E o anjo a deixou.
Comentário:
Introduzida por Pio XII, na
conclusão do Ano Mariano de 1954, esta festa é celebrada oito dias após a
Assunção de Maria ao céu. Maria é rainha porque é mãe de Cristo, o Rei. É
rainha porque supera todas as criaturas em santidade: “ela encerra toda a
bondade das criaturas”, escreve Dante na Divina Comédia. Desde o começo da
Igreja, os fiéis não cessam de homenagear Maria como Rainha. Os inúmeros
mosaicos e pinturas representando Maria Rainha o comprovam. Vem da Idade Média
a Salve-Rainha, em que Maria é considerada a Senhora a quem amar e servir
dignamente, e a Mãe de quem obter proteção segura. A exaltação da “Serva do
Senhor”, ao lado do “Rei dos reis e Senhor dos senhores” é mistério da graça
divina e de perfeita correspondência a ela, vivido por Maria na disponibilidade
ao serviço de Deus e da humanidade.
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