11
Eu sou
o bom pastor.
O bom pastor
dá a vida
por suas ovelhas.
12 O mercenário, que
não é pastor
a quem pertencem,
e as ovelhas não
são suas, quando
vê o lobo
chegar, abandona
as ovelhas e sai
correndo. Então
o lobo ataca
e dispersa as ovelhas.
13 O mercenário foge
porque trabalha
só por dinheiro,
e não se importa
com as ovelhas.
14
Eu sou
o bom pastor:
conheço minhas ovelhas,
e elas me conhecem,
15 assim
como o Pai
me conhece e eu conheço
o Pai. Eu dou
a vida pelas ovelhas.
16 Tenho
também outras
ovelhas que
não são
deste curral.
Também a elas eu devo
conduzir; elas ouvirão
a minha voz,
e haverá um só rebanho
e um só pastor.
17 O Pai
me ama, porque
eu dou a minha vida
para retomá-la de novo.
18 Ninguém
tira a minha vida;
eu a dou livremente. Tenho
poder de dar
a vida e tenho
poder de retomá-la.
Esse é o mandamento que
recebi do meu Pai.”
Comentário:
No
evangelho deste domingo, Jesus se apresenta como o bom pastor. Ora, se há o bom
pastor, é sinal de que pode haver também o mau pastor. Quem é o bom e quem é
mau pastor? Jesus se diz bom pastor, porque conhece seu povo e o povo o
conhece. Conhecer, em sentido bíblico, é ter consciência que cria comunhão de
vida, relação pessoal de amor e amizade. Conhecer de verdade as pessoas implica
disposição a pagar o preço de se colocar ao lado delas. Jesus é o bom pastor,
porque dá a vida para que as pessoas a tenham em plenitude. Toda a prática de
Jesus foi a favor da vida do mais necessitado. Quem ama de verdade é capaz de
se doar pela vida do amado e não foge diante do perigo. Jesus é o bom pastor,
porque se preocupa com todos e não apenas com um pequeno grupo. Jesus não é
exclusividade de um único povo. Sua proposta de vida é para todas as pessoas e
para todos os povos. Infelizmente existem também maus pastores. São os
mercenários que se preocupam consigo mesmos; não têm interesse pela vida do
povo. O mercenário instrumentaliza as pessoas para seu próprio fim, porque só
vê e valoriza as pessoas enquanto lhe são “úteis”.
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