* 22
Em Jerusalém
estava sendo
celebrada a festa
da Dedicação. Era inverno.
23 Jesus passeava
pelo Templo, andando
no pórtico de Salomão.
24 Então as autoridades
dos judeus o rodearam
e disseram: “Até quando
nos irás deixar em dúvida?
Se tu és o Messias, dize-nos
abertamente.”
25
Jesus
respondeu: “Eu já disse,
mas vocês não acreditam em mim. As obras
que eu faço
em nome do meu Pai, dão testemunho
de mim; 26 vocês, porém,
não querem acreditar,
porque vocês
não são minhas ovelhas.
27 Minhas ovelhas ouvem
a minha voz, eu as conheço,
e elas me seguem. 28 Eu dou a
elas vida eterna, e elas nunca
morrerão. Ninguém
vai arrancá-las
da minha mão. 29 O Pai, que tudo entregou
a mim, é maior do que todos.
Ninguém pode arrancar
coisa alguma da mão
do Pai. 30 O Pai e
eu somos um.”
Comentário:
* 22-39:
Jesus define sua condição de Messias, apresentando-se como o Filho de Deus. As
provas de seu messianismo não são teorias jurídicas, mas fatos concretos: suas
ações comprovam que é Deus quem age nele.
“Se
tu és o Cristo, dize-nos claramente”. Com esse desafio, os adversários de Jesus
tentam desconcertá-lo. Ora, a fé não é resultado de raciocínio ou de argumentos
bem concatenados. Para entender Jesus Cristo e aproximar-se do seu mistério, é
necessário pertencer a seu rebanho e ouvir a sua voz. Só pode compreender Jesus
e o seu Reino quem se dispõe a estabelecer com ele relações de comunhão,
diálogo, busca sincera. Essas atitudes estão na base de todo verdadeiro
encontro. Mas as lideranças do povo não se abrem para acolher Jesus. Então, não
aceitam tampouco o Pai, pois é impossível agradar a Deus sem aceitar Jesus, o
Filho de Deus. Pois Jesus age em nome do Pai, e suas ovelhas estão sob a tutela
do Pai. Ora, existe comunhão íntima entre Jesus e o Pai: “Eu e o Pai somos um”.
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