15 Então Jesus
disse-lhes:
“Vão
pelo mundo
inteiro
e anunciem
a Boa
Notícia
para toda
a humanidade. 16 Quem acreditar e for batizado, será salvo. Quem não acreditar, será condenado. 17 Os sinais que acompanharão aqueles que acreditarem são estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18 se pegarem cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados.” 19 Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20 Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e, por meio dos sinais que os acompanhavam, provava que o ensinamento deles era verdadeiro.
Comentário:
Embora seja acréscimo de retalhos
tomados de outros escritos do Novo Testamento, o trecho conserva o pensamento
de Marcos, isto é: os discípulos devem continuar a ação de Jesus.
O evangelista Marcos não pertenceu ao
grupo dos doze apóstolos, porém deve ter sido discípulo de Jesus. Pertencia a
uma família de Jerusalém, que pôs sua casa à disposição dos primeiros cristãos
(cf. At 12,12-16). Participou da primeira viagem apostólica de Paulo (At 12,25;
13,5). Marcos acompanhou Pedro a Roma e prestou-lhe serviços durante a prisão
do chefe dos apóstolos (cf. Cl 4,10). Se estas informações se confirmam,
ficamos sabendo que Marcos extraiu de fontes genuínas o evangelho que ele põe
por escrito, “o Evangelho de Marcos”. As últimas palavras do seu evangelho
testemunham que muitos sinais e prodígios haveriam de acompanhar e confirmar a
obra dos seguidores de Jesus. Isso de fato aconteceu; a Igreja primitiva o
comprova (ler Atos dos Apóstolos).
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