8 As mulheres saíram depressa do túmulo; estavam com medo, mas correram com muita alegria para dar a notícia aos discípulos. 9 De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrem-se!” As mulheres se aproximaram, e se ajoelharam diante de Jesus, abraçando seus pés. 10 Então Jesus disse a elas: “Não tenham medo. Vão anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão.”
Reação dos inimigos -* 11 Quando as mulheres
partiram,
alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos chefes dos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12 Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: “Digam que os discípulos dele foram durante a noite, e roubaram o corpo, enquanto vocês dormiam. 14 Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos, e vocês
não
precisam
ficar
preocupados.” 15 Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, tal boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.
Comentário:
Dois modos de admitir que Jesus
ressuscitou: o testemunho das mulheres e a tramoia das autoridades religiosas
para abafar o fato. As mulheres deparam-se com o sepulcro vazio e a aparição do
Ressuscitado, que fala com elas; quanto aos sumos sacerdotes, pretendem dar uma
explicação ao fenômeno, negando a ressurreição de Jesus. Não admitem que foram
derrotados; inventam uma história paralela. Recorrem à mentira e, para
sustentá-la, dão “bastante dinheiro aos soldados”. Caem no ridículo ao lutar
contra as evidências. Vencedor da morte, Jesus dá aos discípulos o título de
irmãos e, por meio das mulheres, recomenda que se dirijam à Galileia. Foi aí,
longe de Jerusalém, centro do poder, que Jesus começou seu ministério,
escolhendo seus discípulos, continuadores de sua obra.
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