sábado, 26 de novembro de 2022

Mateus 24, 37-44 Fiquem vigiando.

37 A vinda do Filho do Homem será como no tempo de Noé. 38 Porque, nos dias antes do dilúvio todos comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. 39 E eles nada perceberam, até que veio o dilúvio, e arrastou a todos. Assim acontecerá também na vinda do Filho do Homem. 40 Dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado, e o outro será deixado. 41 Duas mulheres estarão moendo no moinho: uma será levada, a outra será deixada. 42 Portanto, fiquem vigiando! Porque vocês não sabem em que dia virá o Senhor de vocês. 43 Compreendam bem isto: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente ficaria vigiando, e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44 Por isso, também vocês estejam preparados. Porque o Filho do Homem virá na hora em que vocês menos esperarem. Comentário: * 32-51: Jesus agora responde à pergunta feita pelos discípulos (v. 3). Cf. nota em Mc 13,28-37. A parábola dos vv. 45-51 ressalta a missão dos responsáveis pela comunidade cristã. Enquanto esperam por Jesus, eles devem continuar fiéis no serviço à comunidade, sem cair na tentação de afrouxar a prática da justiça, diante da demora do Senhor. Com este domingo, iniciamos simultaneamente o tempo do Advento e o novo ano litúrgico. O Evangelho de hoje usa a linguagem apocalíptica – forma de expressão bastante comum no tempo em que o Evangelho foi escrito e nos momentos de crises e dificuldades – que, a princípio, pode assustar, mas lembremos que o Evangelho é sempre uma Boa Notícia, mensagem de alegria e esperança. O texto repete três vezes a expressão “vinda do Filho do Homem”. O apelo é para ficar preparados para sua chegada, comparada a três cenas: o dilúvio, os trabalhadores e o ladrão. O Filho do Homem já veio, já está presente entre nós, é preciso perceber sua presença. Para isso, basta assumir cotidianamente os próprios compromissos: trabalhar, comer, beber, descansar, guardar a “casa” … Estar vigilante e preparado é fazer bem o que temos de fazer. Fazer tudo conforme a vontade e a “glória de Deus”, e a vontade e a glória de Deus é que toda pessoa tenha vida com dignidade. Trabalhar e construir sobre os fundamentos da Palavra de Deus, colaborando com a obra de Deus, valorizando-a e preservando-a. Cada um colhe o que semeia. O Vaticano II alerta sobre os sinais dos tempos e nos convida a estar sempre atentos ao que acontece no cotidiano.

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