segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Lucas 17, 7-10 Atitudes do discípulo.

7 Se alguém de vocês tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Venha depressa para a mesa’? 8 Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepare-me o jantar, cinja-se e sirva-me, enquanto eu como e bebo; depois disso você vai comer e beber’? 9 Será que vai agradecer ao empregado, porque este fez o que lhe havia mandado? 10 Assim também vocês: quando tiverem cumprido tudo o que lhes mandarem fazer, digam: ‘Somos empregados inúteis; fizemos o que devíamos fazer’.” Comentário: * 1-10: Lucas reúne aqui sentenças de Jesus sobre o escândalo, a correção fraterna, o perdão, o poder da fé e a necessidade de estar desinteressadamente a serviço de Deus. São atitudes fundamentais para a vida do discípulo de Jesus. A parábola certamente desconcertou os discípulos. Não compete a eles ficar esperando elogios ou recompensas pela missão para a qual foram encarregados. O seguidor de Jesus deve simplesmente servir, sem alegar direitos. Trata-se de dedicação generosa e desinteressada. Essa é uma lição para nós hoje. Embora a palavra do Mestre pareça dura demais, na verdade ele quer discípulos livres, que não dependam de afagos, às vezes até falsos, para o bom exercício do apostolado. O serviço feito com liberdade deixa o coração do discípulo inundado de paz. Estamos a serviço do Reino, cujo único Senhor é Deus. Diante dele a posição mais correta é a de Maria: “Eis a serva do Senhor” (Lc 1,38). Não passamos de simples servos do Reino, pois “nossa capacidade provém de Deus” (2Cor 4,7).

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