sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Lucas 21, 34-36 Estejam atentos.

34 Tomem cuidado para que os corações de vocês não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vocês. 35 Pois esse dia cairá, como armadilha, sobre todos aqueles que habitam a face de toda a terra. 36 Fiquem atentos, e rezem todo o tempo, a fim de terem força para escapar de tudo o que deve acontecer, e para ficarem de pé diante do Filho do Homem.” Comentário: * 29-38: Tarefa urgente do discípulo é testemunhar sem esmorecer, continuando a ação de Jesus. A espera da plena manifestação de Jesus e do mundo novo, por ele prometido, impede que o discípulo se instale na situação presente; e por outro lado, evita que o discípulo desanime, achando que o projeto de Jesus é difícil, distante e inviável. Na conclusão do ano litúrgico, o Senhor nos incentiva a perseverar na prática do bem. O ser humano tende facilmente a abandonar a vivência das virtudes e a acomodar-se nos braços da preguiça. Os vícios e as preocupações da vida nos roubam o tempo que poderíamos aplicar à vida de oração e à construção de relações fraternas saudáveis. Vigilância e oração, temas fortes e frequentes no tempo do Advento, são recomendações de Jesus para nossa vida. A oração perseverante coloca-nos em sintonia com Deus, atentos aos seus projetos, sem medo de sua visita. Nosso modelo de vigilância é Jesus Cristo, sempre pronto a fazer a vontade do Pai: “Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,29). Aos cristãos de Tessalônica, o apóstolo Paulo recomendava: “Não vos canseis de fazer o bem” (2Ts 3,13).

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