quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Mateus 14, 22-33 A fé nos momentos difíceis.

* 22 Logo em seguida, Jesus obrigou os discípulos a entrar na barca, e ir na frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despedia as multidões. 23 Logo depois de despedir as multidões, Jesus subiu sozinho ao monte, para rezar. Ao anoitecer, Jesus continuava aí sozinho. 24 A barca, porém, já longe da terra, era batida pelas ondas, porque o vento era contrário. 25 Entre as três e as seis da madrugada, Jesus foi até os discípulos, andando sobre o mar. 26 Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. 27 Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo.” 28 Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” 29 Jesus respondeu: “Venha.” Pedro desceu da barca, e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30 Mas ficou com medo quando sentiu o vento e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me.” 31 Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que você duvidou?” 32 Então eles subiram na barca. E o vento parou. 33 Os que estavam na barca se ajoelharam diante de Jesus, dizendo: “De fato, tu és o Filho de Deus.” Comentário: * 22-33: Sobressai aqui a figura de Pedro, protótipo da comunidade que, nas grandes crises, duvida da presença de Jesus em seu meio e, por isso, pede um sinal. E mesmo vendo sinais, continua com medo das ambiguidades da situação e, por isso, a sua fé fica paralisada. Então faz o seu pedido de socorro. Jesus atende ao pedido da comunidade. Mas deixa bem claro que ela precisa crescer na fé e não temer os passos dados dentro das águas agitadas do mundo. Edificaram-se as basílicas de São Pedro e de São Paulo para perpetuar a memória destes dois gigantes do cristianismo. Seus nomes, e principalmente sua obra de evangelização, estão intimamente ligados à história de Roma, onde, pelo martírio, deram testemunho de fidelidade a Cristo. A basílica de São Pedro, em Roma, erigida por Constantino no século IV, sobre o túmulo do apóstolo Pedro, foi demolida no século XVI, porque ameaçava ruir; no mesmo local, foi logo reconstruída outra mais esplêndida, que Urbano VIII consagrou em 18 de novembro de 1626. Também a basílica de São Paulo foi construída no século IV. Em 1823, um incêndio devastou grande parte do edifício. Pio IX reconsagrou a basílica em 10 de dezembro de 1854, no mesmo dia da solene proclamação do dogma da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

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