* 7 “Peçam, e lhes será
dado!
Procurem,
e encontrarão! Batam, e abrirão a porta para vocês! 8 Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta. 9 Quem de vocês dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? 10 Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? 11 Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai de vocês que está no céu dará coisas boas aos que lhe pedirem.”
A regra de ouro -* 12 “Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês, façam vocês também a eles. Pois nisso consistem a Lei e os Profetas.”
Comentário:
* 7-11: A oração é a expressão da nossa
relação com Deus como o único absoluto (cf. Mt 6,5-7). Aqui se abre uma nova
perspectiva: essa relação deve ser de confiança e intimidade como a de um filho
para com o seu pai.
* 12: No tempo de Jesus, “Lei e
Profetas” indicava todo o Antigo Testamento. Esta “regra de ouro” convida-nos a
ter para com os outros a mesma preocupação que temos espontaneamente para com
nós mesmos. Não se trata de visão calculista - dar para receber -, mas de uma
compreensão do que seja o amor do Pai.
Com a chave da confiança, entramos no
coração de Deus Pai. Ele conhece as necessidades de cada filho ou filha e
espera que estes se apresentem e, cheios de esperança, manifestem seus pedidos.
Deus, que nos conhece por dentro, sabe que somos distraídos, acomodados ou
maus. Por isso aceita que sejamos persistentes, perseverantes, e espera que lhe
peçamos “coisas boas” para nós e para os outros. Quanto a obter o que pedimos,
depende da vontade de Deus: se o que pedimos estiver de acordo com o projeto de
Deus, ele concederá tudo. Outro aspecto a se levar em conta é verificar se
estamos em condições de receber a graça divina. Precisamos apoiar-nos na fé.
São Pio de Pietrelcina dizia: “Deus nunca me negou um pedido”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário