* 13 Depois disso, alguns levaram crianças para que Jesus tocasse nelas. Mas os discípulos os repreendiam. 14
Vendo
isso,
Jesus
ficou
zangado
e disse:
“Deixem
as crianças
vir
a mim. Não
lhes proíbam,
porque
o Reino
de Deus
pertence
a elas. 15 Eu garanto a vocês: quem não receber como criança o Reino de Deus, nunca entrará nele.” 16 Então Jesus abraçou as crianças e abençoou-as, pondo a mão sobre elas.
Comentário:
*
13-16: Aqui a criança serve de exemplo não pela inocência
ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais:
é simples, não tem poder nem ambições. Principalmente na sociedade do tempo de
Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A
criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si
mesmo, pronto para receber o Reino.
O povo que acompanha Jesus conhece os
efeitos do seu toque. Com o toque, havia curado cegos e surdos e restituído a
vida a uma menina morta. Também as crianças, símbolo das pessoas
marginalizadas, querem receber a bênção de Jesus. Elas servem como exemplo de
simplicidade, confiança, transparência e disponibilidade para acolher o Reino
de Deus. Por isso é que Jesus corrige a atitude nada benévola dos discípulos e
aproveita para deixar uma importante lição que atravessa os séculos: “O Reino
de Deus pertence aos que são semelhantes a elas”. Deixa-se envolver pelas
crianças, abraçando-as e impondo as mãos sobre elas. O papa Francisco, com seus
gestos de carinho para com as crianças e os enfermos, tem mostrado ao mundo
essa dimensão da bondade e misericórdia de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário