* 30 Os apóstolos se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31
Havia
aí tanta
gente
que
chegava
e saía,
a tal
ponto
que
Jesus
e os discípulos
não
tinham
tempo
nem
para comer.
Então
Jesus
disse
para eles: “Vamos
sozinhos
para algum
lugar
deserto,
para que
vocês
descansem
um pouco.”
32 Então
foram
sozinhos,
de barca,
para um lugar
deserto
e afastado.
33 Muitas
pessoas,
porém,
os viram
partir.
Sabendo
que
eram
eles, saíram
de todas
as cidades,
correram
na frente,
a pé,
e chegaram
lá antes deles.
34 Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar muitas coisas para eles.
Comentário:
*
30-44: Enquanto Herodes celebra o banquete da morte com
os grandes, Jesus celebra o banquete da vida com o povo simples. Marcos não diz
o que Jesus ensina, mas o grande ensinamento de toda a cena está no fato de que
não é preciso muito dinheiro para comprar comida para o povo. É preciso
simplesmente dar e repartir entre todos o pouco que cada
um possui. Jesus projeta nova sociedade, onde o comércio é substituído pelo
dom, e a posse pela partilha. Mas, para que isso realmente aconteça, é preciso
organizar o povo. Dando e repartindo, todos ficam satisfeitos, e ainda sobra
muita coisa.
Os
apóstolos voltam da missão, provavelmente entusiasmados com o resultado, e se
reúnem ao redor de Jesus, ansiosos por partilhar com ele “tudo o que tinham
feito e ensinado”. A repercussão desse movimento missionário é imediata: o povo
vinha de toda parte para ver Jesus e os apóstolos, de modo que eles “não tinham
tempo nem para comer”. Jesus convida os missionários a um descanso salutar. Uma
pausa entre as atividades é ocasião favorável para recuperação das forças,
avaliação do trabalho, correção dos defeitos e elaboração de novos projetos.
Aos líderes religiosos recomenda-se não se deixarem absorver totalmente pelos
fiéis e reservarem tempo para o cultivo pessoal, incluindo-se exercício
espiritual e cursos de reciclagem. Tudo com equilíbrio, pois o povo continua
como ovelhas sem pastor.
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