segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Marcos 6, 53-56 Jesus é a presença de Deus.


53 Acabando de atravessar, chegaram à terra, em Genesaré, e amarraram a barca. 54 Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55 Iam de toda a região, levando os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. 56 E onde ele chegava, tanto nos povoados como nas cidades ou nos campos, colocavam os doentes nas praças e pediam que pudessem ao menos tocar a barra da roupa de Jesus. E todos os que tocaram, ficaram curados.
Comentário:
* 45-56: O episódio mostra o verdadeiro Deus sendo revelado em Jesus (“Eu Sou” - cf. Ex 3,14). Os discípulos não conseguem ver a presença de Deus em Jesus, porque não entenderam o acontecimento dos pães. Para quem não entende que o comércio e a posse devem ser substituídos pelo dom e pela partilha, Jesus se torna fantasma ou apenas fazedor de milagres que provoca medo, e não a presença do Deus verdadeiro.
As multidões se aglomeram ao redor de Jesus, pois onde impera a doença ele faz brotar a vida. Os doentes não eram benquistos na comunidade judaica; aliás, muitos deles eram forçados a viver afastados do convívio humano, como era o caso dos leprosos. Jesus não divide os doentes em categorias; ao contrário, acode a todos. Ele era a única esperança desses marginalizados. Familiares e amigos dos enfermos se unem para carregá-los em macas e colocá-los aos pés de Jesus. Não exigem muita coisa, apenas pedem licença para tocar no seu manto, certos de que ficarão curados, pois sabem que seu contato comunica vida. Com efeito, todos os que nele tocavam “eram salvos”. Recebiam não só a cura física, mas a saúde completa, pois podiam reintegrar-se à sociedade e levar vida digna.

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