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Tiago 2, 1-5 Deus prefere os pobres.
* 1 Queridos irmãos,
não
misturem
com certos
favoritismos pessoais a fé que vocês têm em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória. 2 Por exemplo: entra na reunião de vocês uma pessoa com anéis de ouro e vestida com elegância; e entra também uma pessoa pobre, vestida com roupas velhas. 3 Suponhamos que vocês dêem atenção à pessoa que está vestida com elegância e lhe dizem: “sente-se aqui, neste lugar confortável”; mas dizem à pessoa pobre: “fique aí em pé”; ou então: “sente-se aí no chão, perto do estrado dos meus pés.” 4*
Nesse
caso,
vocês
estão
fazendo
diferença
entre vocês
mesmos
e julgando
os outros
com péssimos critérios.
5 Ouçam, meus
queridos
irmãos:
não
foi
Deus
quem
escolheu
os que
são
pobres
aos olhos
do mundo,
para torná-los
ricos
na fé
e herdeiros
do Reino
que
ele prometeu
àqueles
que
o amam?
Comentário:
* 5-13: Deus prefere os pobres
e, portanto, essa é a única preferência que se justifica na sociedade humana. A
dignidade dos pobres repousa no fato de que eles são ricos na fé e herdeiros do
Reino (cf. Mt 5,3; 11,25-27). Os ricos são indignos porque difamam o nome, isto
é, a própria pessoa de Jesus (cf. At 9,5) oprimindo, perseguindo e distorcendo
a justiça contra aqueles que se comprometem com o projeto de Deus. O
favoritismo em prol dos ricos não se concilia com a fé cristã, porque se choca
com o mais importante dos mandamentos. Segundo o contexto, próximo, aqui,
significa o pobre e oprimido. Qualquer tipo de favoritismo em favor do rico não
é simplesmente desobediência a um dos pontos da lei de Deus, mas à lei inteira,
que se resume no amor ao pobre. O cristão se rege pelo Evangelho, que tem como
centro o mandamento do amor (= lei da liberdade, cf. nota em 1,19-25). E este
mandamento se realiza na prática da misericórdia, concretizada na preferência
pelos pobres e marginalizados, tornando-se a matéria única do julgamento (cf.
Mt 25,31-46).
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