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18 Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com
ele. Então
Jesus
perguntou:
“Quem
dizem
as multidões
que
eu sou?”
19 Eles responderam:
“Alguns dizem
que
tu és
João
Batista;
outros,
que
és
Elias;
mas
outros
acham
que
tu és
algum
dos antigos
profetas
que
ressuscitou.”
20 Jesus
perguntou:
“E vocês,
quem
dizem
que
eu sou?”
Pedro
respondeu:
“O Messias
de Deus.”
21 Então
Jesus
proibiu
severamente
que
eles contassem
isso
a alguém.
22 E acrescentou:
“O Filho
do Homem
deve
sofrer
muito,
ser
rejeitado
pelos anciãos,
pelos chefes
dos sacerdotes
e doutores
da Lei,
deve
ser
morto,
e ressuscitar
no terceiro
dia.”
Comentário:
*
18-27: Não basta declarar e aceitar que Jesus é o
Messias; é preciso rever a idéia a respeito do Messias, o qual, para construir
a nova história, enfrenta os que não querem transformações. Por isso, ele vai
sofrer, ser rejeitado e morto. Sua ressurreição será a sua vitória. E quem
quiser acompanhar Jesus na sua ação messiânica e participar da sua vitória,
terá que percorrer caminho semelhante: renunciar a si mesmo e às glórias do
poder e da riqueza.
Os
contemporâneos de Jesus não têm ideia clara sobre quem ele é. Evocam João
Batista, Elias ou algum dos antigos profetas. Os apóstolos, pela voz de Pedro,
respondem corretamente. Mas a Pedro falta compreender que tipo de Messias é
Jesus. Não o valente guerreiro que vem para expulsar os ocupantes romanos. Não
alguém que vai triunfar pela força e poder. Jesus é o Messias que dará sua vida
para resgatar da escravidão do pecado a humanidade inteira. Visto que os
apóstolos não estavam em condições de entender a verdadeira identidade do
Messias, Jesus os proíbe de contar a alguém a revelação feita a Pedro. A partir
da ressurreição, as pessoas saberão quem de fato é “o Messias de Deus”. Por
ora, o Messias encaminha-se para a morte na cruz.
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