sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Lucas 14, 1-6 Festejar o sábado é dar vida aos homens.



-* 1 Num dia de sábado aconteceu que Jesus foi comer em casa de um dos chefes dos fariseus, que o observavam. 2 Havia um homem hidrópico diante de Jesus. 3 Tomando a palavra, Jesus falou aos especialistas em leis e aos fariseus: “A Lei permite ou não permite curar em dia de sábado?” 4 Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, o curou, e o despediu. 5 Depois disse a eles: “Se alguém de vocês tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tiraria logo, mesmo em dia de sábado?” 6 E eles não foram capazes de responder a isso.
Comentário:
O homem hidrópico (cheio de água) simboliza o povo inchado pelo ensinamento dos fariseus. A mulher encurvada (cf. Lc 13,11) e o homem hidrópico são uma caricatura do povo oprimido. Ao contrário do ensinamento dos fariseus, o de Jesus restaura o ser humano e lhe restitui a capacidade de assimilar por si mesmo os conteúdos propostos. Apesar da severa proibição contida no repouso sabático, é nesse dia que Jesus liberta o doente da sua enfermidade (hidropisia). Toda instituição tende a subjugar as pessoas, impondo leis e mais leis. Para Jesus, no entanto, tudo tem de se pôr a serviço da pessoa. A vida humana está acima de qualquer outra coisa, até mesmo da instituição mais sagrada, que é o sábado. Os fariseus, porém, mantinham as pessoas inchadas, isto é, doentes, com a desculpa de servirem a Deus.

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