9 “E eu lhes declaro: Usem o dinheiro injusto para fazer amigos, e assim, quando o dinheiro faltar, os amigos receberão vocês nas moradas eternas. 10 Quem é fiel nas pequenas coisas, também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas pequenas, também é injusto nas grandes. 11 Por isso, se vocês não são fiéis no uso do dinheiro injusto, quem lhes confiará o verdadeiro bem? 12 E se não são fiéis no que é dos outros, quem lhes dará aquilo que é de vocês? 13 Nenhum empregado pode servir a dois senhores, porque, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.”
Jesus e a Lei -* 14 Os fariseus,
que
são
amigos
do dinheiro,
ouviam
tudo
isso,
e caçoavam
de Jesus.
15 Então Jesus disse para eles: “Vocês gostam de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece os corações de vocês. De fato, o que é importante para os homens, é detestável para Deus.
Comentário:
* 9-13: Os vv. 9-13 fazem diversas aplicações da parábola. O v. 9 recomenda o uso da riqueza em favor dos pobres. Os vv. 10-12 mostram que é impossível ser fiel nas grandes coisas, quando somos negligentes nas pequenas. E o v. 13 urge uma decisão: escolher entre o serviço a Deus e o serviço às riquezas (cf. nota em Mt 6,19-24).
* 9-13: Os vv. 9-13 fazem diversas aplicações da parábola. O v. 9 recomenda o uso da riqueza em favor dos pobres. Os vv. 10-12 mostram que é impossível ser fiel nas grandes coisas, quando somos negligentes nas pequenas. E o v. 13 urge uma decisão: escolher entre o serviço a Deus e o serviço às riquezas (cf. nota em Mt 6,19-24).
Jesus nos recomenda o correto uso do dinheiro para vivermos
honestamente. O dinheiro pode corromper. Então, cuidado com a sua
administração. Quem desvia pequena quantia é capaz de desviar grandes somas. A
sociedade, infelizmente, está repleta de maus exemplos de corrupção desse tipo!
O dinheiro pode tornar-se um ídolo sedutor e ocupar o lugar de Deus. Ora, com
Deus é impossível qualquer espécie de concorrência. Ele é o único Senhor.
Contra os fariseus, “amigos do dinheiro”, Jesus os adverte, porque nutrem outra
forma de ganância, isto é, acumulam obras de observância pensando adquirir, com
elas, direitos sobre Deus ou direitos à recompensa de Deus e à estima dos
homens. “O Senhor detesta o arrogante” (Pr 16,5). Escolha sábia é usar o
dinheiro para criar verdadeira fraternidade humana.
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