* 1 “Naquele dia,
o Reino
do Céu
será
como dez
virgens
que
pegaram
suas lâmpadas
de óleo,
e saíram
ao encontro
do noivo.
2 Cinco delas não tinham juízo, e as outras cinco eram prudentes. 3 Aquelas sem juízo pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4 As prudentes, porém, levaram vasilhas com óleo, junto com as lâmpadas. 5 O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormiram. 6 No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Saiam ao seu encontro’. 7 Então as dez virgens se levantaram, e prepararam as lâmpadas. 8 Aquelas que eram sem juízo disseram às prudentes: ‘Dêem um pouco de óleo para nós, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9 As
prudentes
responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode faltar para nós e para vocês. É melhor vocês irem aos vendedores e comprar’. 10 Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11 Por fim, chegaram também as outras virgens, e disseram: ‘Senhor, Senhor, abre a porta para nós’. 12 Ele, porém, respondeu: ‘Eu garanto a vocês que não as conheço’. 13 Portanto, fiquem vigiando, pois vocês não sabem qual será o dia, nem a hora.”
Comentário:
* 1-13: Nesta parábola, o noivo é Jesus,
que virá no fim da história. As virgens representam as comunidades cristãs, que
devem sempre estar preparadas para o encontro com o Senhor, mediante a prática
da justiça (o óleo).
O noivo é Jesus. O banquete é o Reino de Deus, presente e atuante
no mundo. As moças (cinco prevenidas e cinco sem juízo) representam os
discípulos de Jesus, homens e mulheres de toda parte. Lâmpadas acesas indicam
que a comunidade deve ser luz para o mundo (cf. Mt 5,14). O óleo é a prática da
justiça. O atraso do noivo é a demora da vinda do Senhor (a comunidade de
Mateus acreditava que Jesus voltaria em breve). A chegada repentina, à
meia-noite, corresponde à vinda de Jesus, a qualquer hora e no juízo final. Os
vários elementos da parábola nos falam de responsabilidade pessoal: a atitude
correta é permanecermos vigilantes. E vigilância não é passividade ou sono
profundo. Vigilância é ação pessoal e construção comunitária: ninguém pode
substituir ninguém. Por isso, Jesus alerta: “Estejam vigilantes”.
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