* 45 Jesus entrou no Templo, e começou a expulsar os que aí vendiam. 46
E disse:
“Está
nas Escrituras:
‘Minha casa
será
casa
de oração’.
No entanto,
vocês
fizeram
dela uma toca
de ladrões.”
47 Jesus
ensinava
todos
os dias
no Templo.
Os chefes
dos sacerdotes,
os doutores
da Lei
e os notáveis
do povo
procuravam
jeito
de matá-lo.
48 Mas
não
sabiam
o que
fazer,
porque
o povo
todo
ficava
fascinado,
quando
ouvia
Jesus
falar.
Comentário:
*
45-48: Cf. nota em Mc 11,15-19 O centro
da sociedade estéril -* 15 Chegaram a Jerusalém. Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no Templo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombas. 16 Ele não deixava ninguém carregar nada através do Templo. 17 E ensinava o povo, dizendo: “Não está nas Escrituras: ‘Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? No entanto, vocês fizeram dela uma toca de ladrões.” 18 Os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei ouviram isso e começaram a procurar um modo de matá-lo. Mas tinham medo de Jesus, porque a multidão estava maravilhada com o ensinamento dele. 19 Ao entardecer, Jesus e os discípulos saíram da cidade.
Jesus toca no ponto mais sagrado da
religião, o Templo. Deus queria uma casa de reunião e oração e eles construíram
um templo que se converteu em covil de ladrões (comerciantes religiosos). Com
seu ato de autoridade soberana ao purificar o Templo, Jesus restabelece a verdadeira
relação entre o ser humano e Deus. Essa atitude lhe acarretará a morte. Mesmo
sabendo do risco que corria, Jesus “ensinava todos os dias no Templo”. A
brevidade de sua vida impõe que ele aproveite ao máximo as horas restantes a
fim de levar a termo a obra que o Pai lhe confiou. Enquanto isso, seus
adversários tramam qual será a melhor circunstância para matá-lo. Sobre esse
ponto estão inseguros, afinal estão tramando um homicídio histórico. E sabem
que “o povo todo ficava atraído, ao ouvir Jesus falar”.
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