domingo, 3 de julho de 2022

Mateus 9, 18-26 Jesus é o Senhor da vida.

-* 18 Enquanto Jesus dizia essas coisas para eles, um chefe se aproximou, ajoelhou-se diante de Jesus, e disse: “Minha filha acaba de morrer; mas vem, põe tua mão sobre ela, e ela viverá.” 19 Jesus levantou-se e o seguiu, junto com seus discípulos. 20 Nesse momento, chegou uma mulher que fazia doze anos vinha sofrendo de hemorragia. Ela foi por trás, e tocou a barra da roupa de Jesus, 21 porque pensava: “Ainda que eu toque só na roupa dele, ficarei curada.” 22 Jesus virou-se, e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! Sua fé curou você.” E, desde esse momento, a mulher ficou curada. 23 Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e uma multidão fazendo barulho. Então disse: 24 “«Retirem-se, porque a menina não morreu. Ela está apenas dormindo.” As pessoas começaram a caçoar dele. 25 Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, e tomou a menina pela mão. Então a menina se levantou. 26 E essa notícia espalhou-se por toda aquela região. Comentário: * 18-26: Cf. nota em Mc 5,21-43: Toda mulher menstruada ou sofrendo corrimento de sangue, era considerada impura (Lv 15,19.25), e impuros ficavam também os que fossem tocados por ela. A fé em Jesus faz que essa mulher viole a Lei e seja curada. A missão de Jesus é restaurar os homens na vida total: não só libertá-los da doença que os diminui e exclui do convívio social, mas também salvá-los da morte, que os exclui da vida antes do tempo. Duas mulheres necessitam da presença de Jesus para libertá-las de seus males: uma jovem à beira da morte e uma mulher enferma que se aproxima às escondidas e toca o manto do Mestre. O pai da menina teve fé na ação de Jesus e conseguiu a recuperação da filha; a mulher enferma acreditou que bastava tocar o manto do Mestre para se recuperar, e assim aconteceu. Percebemos nesses dois gestos a solidariedade de Jesus para com as mulheres, que deseja íntegras e integradas na sociedade, enquanto esta as discrimina e as rejeita. Vemos duas pessoas que reconhecem suas limitações: o chefe (com todo seu poder) necessita de Jesus; a mulher enferma (considerada impura pela doença), corajosa, se mistura no meio dos discípulos e se aproxima do Mestre, que a chama de filha. O encontro com Jesus é sempre sinal de vida: liberta a mulher de sua impureza e proporciona futuro à jovem.

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