sexta-feira, 1 de julho de 2022

Mateus 9, 14-17 Jesus provoca ruptura;

-* 14 Então os discípulos de João se aproximaram de Jesus, e perguntaram: “Nós e os fariseus fazemos jejum. Por que os teus discípulos não fazem jejum?” 15 Jesus respondeu: “Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar de luto, enquanto o noivo está com eles? Mas chegarão dias em que o noivo será tirado do meio deles. Aí então eles vão jejuar. 16 Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa o pano, e o rasgo fica maior ainda. 17 Também não se põe vinho novo em barris velhos, senão os barris se arrebentam, o vinho se derrama e os barris se perdem. Mas vinho novo se põe em barris novos e assim os dois se conservam.” Comentário: * 14-17: Cf. nota em Mc 2,18-22. Jesus veio substituir o sistema da Lei, rigidamente seguido pelos fariseus. A justiça que vem da misericórdia abre as portas do Reino para todos. A exemplo dos fariseus, os discípulos de João estão preocupados porque os discípulos de Jesus não jejuam. O jejum é importante no momento certo e com objetivos claros. Jesus considera o jejum não como prática religiosa, mas como expressão de luto e tristeza. O esposo, Jesus, ainda está presente na comunidade, por isso ainda não é momento para ficar de luto e jejuar. Os fariseus e os discípulos de João não reconhecem em Jesus o Messias-Esposo, por isso eles continuam jejuando. Seu jejum é sinal de rejeição do Mestre de Nazaré. As duas comparações – pano novo em vestido velho e vinho novo em vasilhas velhas – mostram claramente a diferença entre o velho e o novo, que chegou com o Mestre. Jesus liberta uma religião fundamentada no legalismo para propor a novidade do seu Reino: vivência do amor, da solidariedade e da justiça.

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