domingo, 20 de março de 2022

Lucas 4, 24-30 Reação do povo.

24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. 28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho. Comentário: * 22-30: A dúvida e a rejeição de Jesus por parte de seus compatriotas fazem prever a hostilidade e a rejeição de toda a atividade de Jesus por parte de todo o seu povo. No entanto, Jesus prossegue seu caminho, para construir a nova história que engloba toda a humanidade. Jesus se dirige ao povo de forma dura e provocativa. Ele afirma que nenhum profeta é aceito em sua pátria, como referência direta ao descaso e rejeição das pessoas que o cercam à mensagem por ele anunciada. Ao resgatar situações do passado, Jesus aponta para semelhanças. Elias e Eliseu, por exemplo, fizeram o bem a estrangeiros e não a seu próprio povo. Muitas vezes, por preconceito ou falta de sensibilidade, duvidamos que aquela pessoa crescida em nossa comunidade possa um dia ser instrumento de transformação da própria comunidade. Infelizmente, a desconfiança e a inveja falam mais alto, e não nos abrimos ao bem e ao bom que está ao nosso alcance. Com a rejeição sofrida e ameaça de morte, Jesus vai embora. Que saibamos reconhecer a graça de Deus, que vem nos visitar de muitas formas e por meio de muitas pessoas.

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