sexta-feira, 1 de maio de 2020

João 6, 52-59 Jesus é o pão que sustenta para sempre.


52 As autoridades dos judeus começaram a discutir entre si: “Como pode esse homem dar-nos a sua carne para comer?” 53 Jesus respondeu: “Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue, não terão a vida em vocês. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele. 57 E como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, assim, aquele que me receber como alimento viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os pais de vocês comeram e depois morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.”
59 Jesus disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.
Comentário:
* 51-59: A vida definitiva se encontra justamente na condição humana de Jesus (carne): Jesus é o Filho de Deus que se encarnou para dar vida aos homens, isto é, para viver em favor dos homens. A vida definitiva começa quando os homens, comprometendo-se com Jesus, aceitam a própria condição humana e vivem em favor dos outros. E Jesus dá um passo além: ele vai oferecer sua própria vida (carne e sangue) em favor dos homens. Por isso, o compromisso com Jesus exige que também o fiel esteja disposto a dar a própria vida em favor dos outros.
A Eucaristia é o sacramento que manifesta eficazmente na comunidade esse compromisso com a encarnação e a morte de Jesus.
A festa de São José Operário foi introduzida no Calendário romano pelo Papa Pio XII, em 1955. Ao introduzir esta festa, o Papa quis dar sentido cristão para a comemoração que, há várias décadas, a classe operária realizava em 1º de maio – Dia do Trabalho – como símbolo de seus direitos. Para isso, escolheu São José, um santo operário, carpinteiro em Nazaré. O evangelho nos mostra que Jesus pertencia a uma família simples, bem conhecida, do mesmo nível social que a maioria dos moradores daquele lugarejo. Ele é “o filho do carpinteiro”. Por um lado, admiravam sua brilhante sabedoria e os milagres que realizava. Por outro, faltou-lhes fé para chegarem a Deus por meio do humano. Colocaram-se numa posição tão inflexível, que Jesus ficou sem condições de operar milagres entre eles.
Oração
Ó Jesus, “filho do carpinteiro”, voltas à tua terra, onde eras bem conhecido. Teus conterrâneos se maravilham com tua sabedoria e teus milagres, mas mantêm-se fechados e se recusam a acolher o Reino que anuncias. Por isso, tua obra libertadora ali fica truncada, “porque não tinham fé”. Amém.

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