20 Que mérito haveria em suportar com paciência, se vocês fossem esbofeteados por terem
agido
errado?
Pelo contrário,
se vocês
são
pacientes
no sofrimento quando fazem o bem, isto sim é ação louvável diante de Deus. 21 De fato, para isso é que vocês foram chamados, pois Cristo também sofreu por vocês, deixando-lhes exemplo para que sigam os passos dele. 22 Ele não cometeu nenhum pecado e mentira nenhuma foi encontrada em sua boca. 23 Quando insultado, não revidava; ao sofrer, não ameaçava. Antes, depositava sua causa nas mãos daquele que julga com justiça.24 Sobre o madeiro levou os nossos pecados em seu próprio corpo, a fim de que nós, mortos para nossos pecados, vivêssemos para a justiça.
Através
dos ferimentos dele é que vocês foram curados, 25 pois estavam desgarrados como ovelhas,
mas
agora
retornaram ao seu Pastor e Guardião.
Comentário:
* 2,13-3,12: As exortações deste trecho têm fio condutor bem claro: no relacionamento com as autoridades e os patrões, como também no matrimônio, os cristãos se comportam sempre na condição de pessoas livres, sem medo e jamais com subordinação e temor servil. Nessa liberdade de filhos de Deus, formam uma comunidade onde estão presentes a compaixão, o amor fraterno, a misericórdia e a humildade, e onde o mal é retribuído com o bem. A comunidade torna-se, então, portadora de bênção.
* 2,13-3,12: As exortações deste trecho têm fio condutor bem claro: no relacionamento com as autoridades e os patrões, como também no matrimônio, os cristãos se comportam sempre na condição de pessoas livres, sem medo e jamais com subordinação e temor servil. Nessa liberdade de filhos de Deus, formam uma comunidade onde estão presentes a compaixão, o amor fraterno, a misericórdia e a humildade, e onde o mal é retribuído com o bem. A comunidade torna-se, então, portadora de bênção.
2,13-17: O texto exclui qualquer
subordinação servil e acrítica: a obediência só tem sentido quando é expressão
da liberdade de filhos de Deus, “por causa do Senhor”. As autoridades também
são criaturas (v. 13), e têm a função
de servir, zelando pelo bem comum; para isso devem punir os malfeitores e
louvar os que fazem o bem. A obediência cristã não é servilismo, pois na
comunidade deve existir a relação de amor; a relação para com todos, inclusive
para com a autoridade, é de respeito, mas só a relação com Deus é definida como
temor, isto é, só Deus é absoluto e só ele deve ser temido e adorado pelo
homem.
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