*
27 Quando Jesus
saiu dali,
dois cegos
o seguiram, gritando:
“Tem piedade
de nós, filho
de Davi.” 28 Jesus
chegou em casa,
e os cegos se aproximaram dele.
Então Jesus
perguntou: “Vocês
acreditam que
eu posso fazer
isso?” Eles responderam: “Sim,
Senhor.” 29 Então
Jesus tocou
os olhos deles,
dizendo: “Que
aconteça conforme
vocês acreditaram.” E os olhos
deles se abriram.
30 Então
Jesus lhes ordenou:
“Tomem cuidado
para que ninguém
fique sabendo.”
31 Mas
eles saíram, e espalharam a notícia
por toda aquela
região.
Comentário:
* 27-34: A justiça do Reino
liberta os homens para o discernimento (ver) e expulsa a alienação (demônio)
que impede de dizer a palavra que transforma a realidade. A justiça
libertadora, porém, provoca a oposição daqueles que querem apossar-se da
salvação, para restringi-la a pequeno grupo de privilegiados.
Pelo órgão da visão, os dois cegos não enxergam
Jesus, mas pelos olhos da fé já o reconhecem, ao implorar: “Tem piedade de nós,
filho de Davi!”. Os cegos, os aleijados, os doentes, em geral, parecem ter
certa facilidade para ver a obra de Deus e acolher o seu enviado, Jesus Cristo.
A fé dos dois cegos e seu pedido por compaixão alcançam de Jesus a cura dos
olhos e desperta no coração deles um anseio irreprimível de contar o fato por
toda a região. Tornam-se, desse modo, anunciadores das maravilhas realizadas
pelo Messias no meio do povo. Peçamos a Cristo, o médico divino, que abra
nossos olhos e nos faça colaboradores seus: para aliviar o sofrimento alheio e
proporcionar alegria aos mais pobres.
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